07 / 11 / 2016 - 18h12
INTERNACIONAL: Na véspera da eleição, pesquisas dão vantagem a Hillary

A candidata democrata aparece à frente de Trump em três sondagens, mas com pequena margem. Obama faz ofensiva em estados considerados indecisos, como a Flórida, fundamental para se chegar à Casa Branca. Pesquisas divulgadas nesta segunda-feira (07/11), véspera de uma das eleições presidenciais mais polarizadoras da história recente americana, apontam que a democrata Hillary Clinton mantém vantagem sobre o republicano Donald Trump - ainda que dentro da margem de erro.

No levantamento encomendado pela rede CBS News, por exemplo, a ex-secretária de Estado aparece com 45% das intenções de voto, contra 41% de Trump. Realizada entre os últimos domingo e quarta-feira, a pesquisa tem margem de erro de 3%.

Hillary aparece também quatro pontos à frente de Trump na pesquisa ABC News/Washington Post, com 47% dos votos em cenário nacional. A margem de erro é de 2,5% para mais ou para menos, e a sondagem foi realizada entre quarta-feira e sábado.

A candidata democrata também aparece na liderança no último levantamento elaborado para Bloomberg/Selzer, mas com três pontos de vantagem. Na pesquisa, que tem margem de erro de 3,5%, Hillary tem 46% das intenções de voto.

Ter a maioria das intenções de voto em pesquisas nacionais, porém, não significam vitória nos EUA. No sistema eleitoral americano, o presidente é eleito pelo Colégio Eleitoral, e os cidadãos elegem apenas os representantes do seu estado nesse colégio.

O Colégio Eleitoral é formado por 538 pessoas. E cada um dos 50 estados americanos, mais o distrito federal Washington, está representado nele mais ou menos de acordo com a sua população.

A Califórnia, por exemplo, estado mais populoso, tem 55 delegados, que provavelmente devem ir para os democratas. Segundo em número de habitantes, o Texas, mais inclinado para os republicanos, tem 38 delegados.

Para vencer a eleição, o candidato precisa ter a maioria no Colégio Eleitoral, ou seja, 270 votos. Para chegar à cifra neste ano, será fundamental conquistar os chamados swing states - estados onde, diferentemente de Texas e Califórnia, a disputa é tida como em aberto.

Fonte: Terra



16 de Abril de 2024 11h:07
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