A mãe da criança denunciou para a imprensa que seu filho teria sido sequestrado no dia 29 de dezembro na Praça da Bandeira.
A Polícia Civil do Piauí realizou na noite de segunda-feira, 21 de fevereiro, a prisão do pai, da mãe, Angela Valeria Ferreira, de 21 anos, e dos avós paternos do menino Wesley Carvalho Ferreira, bebê de 1 ano e 9 meses, que está desaparecido desde o último dia 29 de dezembro de 2021 e os familiares divulgaram para a imprensa um suposto sequestro.
Segundo as investigações, a criança teria sido vítima de um ritual realizado pelos suspeitos. “A Polícia Civil fez várias diligências no final de semana no caso da criança sequestrada e conseguiu progredir nas investigações cumprindo quatro prisões temporárias , sendo do pai, da mãe e dos avós da criança.
Eles já foram interrogados e existe alguns fatos obscuros e controversos que precisam ser esclarecidos. A polícia descarta a hipótese de sequestro e trabalha com outras linhas de investigação e uma delas é que a família da vítima ficou em jejum por duas semanas orando e depois sacrificou a criança, colocando fogo no seu corpo”, informou o delegado Matheus Zanatta, Gerente de Polícia Especializada.
“As investigações continuam com intuito de esclarecer a verdade, iremos fazer perícia no local onde foi indicado que a criança foi morta e sacrificada para trazer elementos técnicos para o bojo das investigações”, finalizou.
O pai, a mãe os avós da criança foram conduzidos para a Central de Flagrantes e não quiseram falar com o repórter da Rede Meio Norte, Kilson Dione.
A mãe da criança Angela Valeria Ferreira, procurou a imprensa no dia 14 de fevereiro para denunciar que seu filho Wesley Carvalho Ferreira teria sido sequestrado na Praça da Bandeira, no Centro de Teresina, no dia 29 de dezembro.
Em entrevista, Valeria afirmou que no dia estava na praça com o marido e o filho, quando foram abordados. “A gente estava sentado no banco da praça, meu filho estava na perna do meu marido quando eles chegaram pedindo para passar a criança para eles, a gente achava que era brincadeira, mas eles continuaram dizendo para passar a criança senão ia dar 'um tiro em nós'. A gente deu e eles saíram com a criança nos braços”, relata.
FONTE: Meio Norte