Franciline Mesquita e Lucimar Batista, do Morhan (Movimento de Reintegração das pessoas atingidas pela Hanseníase), estiveram em Campo Maior para assinatura do termo de cooperação da campanha mundial “Não esqueça da hanseníase”, junto à Secretaria Municipal de Saúde, nesta quarta-feira (9).
Lucimar Batista, coordenadora nacional do movimento, explica que o Morhan é uma entidade sem fins lucrativos formada por voluntários. Segundo ela, objetivo é combater a Hanseníase através da conscientização e da construção de políticas públicas eficazes.
“O brasil registra em média 30 mil casos da doença por ano. Contudo, devido à pandemia, houve uma subnotificação de casos de pelo menos 55%, e no Piauí não foi diferente. Isto significa que as pessoas não estavam se tratando, o que pode gerar sequelas. A hanseníase não é apenas uma doença de pele, pois ataca também os nervos periféricos”, explicou.
Francilene Batista destacou a importância dos veículos de comunicação para divulgar informação a respeito do assunto, pois ainda existe estigma e preconceito acerca da doença. “Pessoas com hanseníase costumam ser afastadas do convívio social, e nós trabalhos justamente para combater esta segregação”, encerrou.
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