A população teresinense começa a sentir os impactos da falta de medicamentos em farmácias na capital, entre eles os antigripais. O desabastecimento ocorre devido ao aumento na procura por insumos, principalmente após o aumento de casos de dengue e chikugunya no Piauí. (...)
Diante disso, o cliente precisa se deslocar de farmácia em farmácia para encontrar, em algumas ocasiões, medicamentos básico. (...) O farmacêutico Ciro Costa informou que desde o final de janeiro foi perceptível um aumento na procura e que esse problema não é apenas regional, mas nacional.
"Essa falta atinge principalmente remédios para síndromes gripais. A gente já vem de uma pandemia, que é um momento atípico, e no final de janeiro percebemos um aumento significativo de infecções virais e bacterianas. Isso contribuiu mais ainda para o desabastecimento por conta da alta demanda de nossa capital. É um problema nacional, desabastecimento da matéria prima da indústria devido a alta demanda", explicou.
O presidente do Sindicato dos Revendedores de Medicamentos, Francisco Lopes, também comentou sobre a situação e relatou que a previsão para que o abastecimento volte a normalidade é de até 8 meses.
"No mês passado nós tivemos um informativo de algumas indústrias no Brasil de que esse desabastecimento ia persistir provavelmente de seis a oito meses, então nós estamos sofrendo com isso aqui no Piauí, mas acredito que o Brasil inteiro também está sofrendo com esse desabastecimento", detalhou.
Ainda segundo o sindicalista, uma alternativa para o problema é migrar para remédios menos procurado, mas que tenham a mesma finalidade.
"Uma saída para a população é os médicos receitarem outros remédios para seus pacientes, mas que tenham a mesma finalidade. Por exemplo, como produtos derivados da dipirona está em falta, o paciente poderia migrar para outros insumos como ibuprofeno ou paracetamol", finalizou.
FONTE: A10mais
