Paulo Ferreira foi o autor intelectual do crime (Foto: Reprodução)
A Justiça concedeu prisão domiciliar para Patrícia Ferreira e Precília Ferreira, suspeitas de envolvimento no assassinato de João Rodrigues Neto Dias, marido da secretária do Trabalho e Assistência Social de São Raimundo Nonato. Elas são irmãs de Paulo Ferreira, o mandante do crime, onde seis pessoas foram indiciadas por homicídio qualificado.
A informação é do delegado Marcelo Leal, gerente de policiamento do interior da Polícia Civil do Piauí. O assassinato foi motivado por vingança, após a morte do pai de alguns dos mandantes do crime em um acidente de trânsito em que João Rodrigues se envolveu, apontado por eles como um suposto culpado.
Caso João Rodrigues: justiça concede prisão domiciliar a irmãs envolvidas (Foto: Reprodução)
Outras três pessoas foram presas no fim do mês passado, que entre eles estava Patrícia, seu marido e um mototaxista, que teria levado o autor dos disparos ao local do crime em um veículo. Os outros presos são: O autor dos disparos, Juniel de Assis Paes Landim; Juliermes Braga Paz Landim, que estava escondendo a arma utilizada no crime e Paulo Ferreira Pereira, mentor do assassinato.
Segundo o delegado Marcelo Barreto, que presidiu as investigações, o crime foi totalmente planejado e previamente conhecido por todos os envolvidos. Juniel de Assis Paes Landim teria recebido a ordem para matar João Rodrigues na frente das filhas.
“Todos nós indiciamos pelo menos delito. Homicídio qualificado, pois todos aderiram à conduta desse crime e sabiam previamente, participaram do planejamento e tinham o domínio do fato. Todos sabiam e preecheram o requisito intelectivo, bem como subjetivo. Aderiram em vontade a cometer esse crime. A questão da culpabilidade será aferida em um momento posterior, depois da questão processual. Vai ser aferido na dose métrica da pena, se sobrevier, a condenação”, completou Marcelo Barreto.
FONTE: MeioNorte.Com