A onda golpista que atropelou a Praça dos Três Poderes, em Brasília, resultou em um monte de entulhos, cacos de vidros e destruição no interior do Palácio do Planalto, STF e Congresso Nacional. A violência fez o presidente Lula (PT) decretar intervenção no Distrito Federal.
Congresso Nacional
As sedes da Câmara dos Deputados e do Senado foram o primeiro alvo. O acesso dos extremistas foi tamanho que um homem sentou na cadeira do presidente da Câmara dos Deputados e fingia assinar leis. No entorno, outros golpistas estavam festejando a entrada no local. A Casa foi depredada: Presentes de autoridades estrangeiras foram saqueados; Fogo ateado no Salão Verde e no primeiro andar; Congresso inundado por causa da água usada para apagar o incêndio; Destruição de obras de arte.
As provas da depredação foram produzidas pelos próprios manifestantes, que gravavam imagens em meio a gritos efusivos de comemoração. Os golpistas chegaram ao ponto de arrancar a porta do armário de togas do ministro Alexandre de Moraes. A depredação inclui: Brasão da República arrancado; Cadeira dos ministros retiradas do local e colocadas em frente do STF; Crucifixo arrancado da parede do STF Destruição do busto de Ruy Barbosa; Vidros quebrados; Móveis destruídos; Poltronas colocadas do lado de fora;
Palácio do Planalto
Os extremistas seguiram para o Palácio do Planalto sem enfrentar resistência por parte de forças de segurança pública. Eles entraram pela mesma rampa que Lula subiu para tomar posse o domingo passado (1º). Golpistas que estavam no segundo andar quebraram os vidros e gritavam para os demais entrarem. A tela "Mulatas", do artista plástico brasileiro Di Cavalcanti, foi rasgada em ao menos três locais diferentes.
FONTE: MeioNorte.Com