Dois homens, de 32 e 41 anos, foram presos em flagrante após suspeita fornecer bebida alcoólica e cometerem o crime de estupro de vulnerável contra uma adolescente de 17 anos, na madrugada do último domingo (25), em Piripiri.

O caso foi registrado na Delegacia da Mulher de Piripiri nesta segunda-feira (26). De acordo com a delegada Kamila Martins, a vítima chegou ao local acompanhada dos seus representantes legais, que relataram o que ocorreu na noite anterior.

“Segundo a mãe, ela saiu de casa dizendo que ia sair com amigas. Quando os familiares foram buscá-la nesse local, perceberam que estava alterada, com andar cambaleante e fala embolada. Além disso, se queixava de dor vaginal”, informou a autoridade policial.

Os dois homens, um deles namorado da vítima, foram presos em flagrante após diligência da polícia encontrar diversas garrafas de bebidas alcoólicas na casa de um dos suspeitos, que confirmou ter fornecido álcool para a adolescente.

“Eles confirmaram que a adolecente tinha ido para essa casa. Ela também fez o reconhecimento por foto. Eles foram presos em flagrante por estupro de vulneravel e fornecer bebida para menor. Inicialmente eles confirmaram que tinham se relacionado com a vítima, mas no depoimento disseram que não se recordavam”, disse a delegada.

Após realização dos procedimentos cabíveis no Hospital Regional de Piripiri, a adolescente foi encaminhada ao Serviço de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência Sexual (SAMVVIS) em Teresina, onde realizou o exame sexológico e um procedimento cirurgico por conta das dores e sangramento.

Apesar dos dois suspeitos terem sido soltos nesta terça-feira (27) após audiência de custódia, a delegada reforçou que a investigação do caso segue em andamento e novas representações devem ser feitas.

“Ainda vamos finalizar o inquérito policial, fazer algumas representações, como a solicitação do depoimento especial da vítima e autorização para acesso e extração de dados de celulares. Além disso, também aguardamos o resultado do exame pericial, que vai verificar se há vestígio biológico e o perfil genético do material”, concluiu Kamila Martins. 

Com informações do Cidade Verde