03 / 08 / 2023 - 20h31
Joãozinho Félix fala da gestão do ex-prefeito Paulo Martins, que rebate críticas

 Paulo Martins, ex-prefeito de Campo Maior, rebateu críticas feitas por Joãozinho Félix, atual chefe do executivo municipal. Ambos deram entrevistas no Jornal Regional 2ª Edição (JR2) da Rádio Meio Norte de Campo Maior, nesta quinta (03.08) e quarta (02.08), respectivamente.

Dentre outras afirmações o atual gestor disse que as eleições de 2024 serão entre um prefeito que trabalha e um ex que não fez nada.

 “Vai ser uma escolha muito boa para nossos eleitores: quem fez e quem não fez. O Paulo teve dez anos de gestão, não foi? Praticamente. Com governo federal, governo estadual, com senador, irmão deputado. Teve tudo na vida dele pra fazer uma gestão ímpar na história de Campo Maior. Era pra sair pela porta da frente com o povo batendo palma pra ele”, disse Joãozinho Félix.

Sobre isso, Paulo Martins respondeu:

“Bolsonarista é bicho danado pra criar fake news. Esse pessoal que trabalha com fake news, com mentira, planta informação... Inaugurou recentemente o que era pra ser a UPA (se referindo ao centro de especialidades), e que agora foi feita a mudança no governo de Temer. Aquela obra, eu inaugurei cem por cento da obra. Botou até no nome de uma cunhada dele (de João Félix), mas foi uma obra feita por Paulo Martins”, exemplificou Paulo sobre sua antiga gestão.

João Félix também afirmou que o ex-prefeito quebrou o Campo Maior Prev, tendo deixado uma enorme dívida. “Ele (Paulo Martins) pagou (os salários atrasados) com o dinheiro sabe ‘da onde’? Do Campo Maior Prev. Sabe quanto é o rombo do Campo Maior Prev hoje que Paulo Martins deixou? R$ 42 milhões. Ele pegou o dinheiro do servidor, não botou na conta do Maior Prev e tá lá o débito.  E aí quem ‘tá’ pagando sou eu, parcelado”, disse o atual gestor.

Paulo Martins rebateu:

“Eu tenho todas as certidões do meu mandato e o Tribunal de Contas aprovou minhas contas. E o ministério da previdência me deu os certificados. E quando eu assumi o município a previdência geral tinha R$ 35 milhões de débito. E não tinha contribuição dos servidores. Fiz um parcelamento no INSS. Criamos a previdência. E previdência de fato, a nível de mundo, é uma questão delicada, que tem que ser cuidada. Agora, tem que fazer as contribuições. A gestão municipal (atual) ‘tá’ com cinco meses que não passa pra previdência própria. Isso vai quebrar o fundo (Campo Maior Prev)”, argumentou.



20 de Maio de 2024 00h:36
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