Uma auxiliar de necrópsia, que trabalha no Instituto de Medicina Legal (IML) da cidade de Parnaíba, litoral do Piauí, está sendo investigada por expor imagens de corpos e também de restos mortais acondicionados em câmara fria, dentro da instituição.
Em um vídeo, ela chega a afirmar que tem autorização do diretor do posto, para levar alunos para realização de estágio no IML. "Eu tenho uma boa notícia para dar para vocês, eu pedi permissão para estar estagiando os meus ex-alunos, e ele me permitiu, cada plantão meu, trazer dois alunos para estar estagiando", disse a mulher.
O delegado regional de Parnaíba, Williams Pinheiro, disse que o caso trata-se de vilipêndio e que a equipe policial passará a investigar o caso.
"Nós temos no código penal o crime de vilipêndio de cadáver e esse vilipêndio tem vários significados, divulgar imagens, depreciar, profanar, então a gente vai entender isso, abrir essa investigação, para chegar ao ponto de saber se essa pessoa era funcionária, se não era, porque isso vai gerar outras implicações, porque a nossa Polícia Civil, através do Instituto de Criminalística, não tem esses padrões de normas, pois, só o médico legista, junto com sua equipe, é que faz as fotos, e essas fotos são colocadas dentro de documentos oficiais, dentro de inquéritos policiais que vão à Justiça, então é necessário o uso da imagem pelo profissional autorizado por lei, a outra coisa é uma pessoa tirar uma foto de um cadáver naquela situação e fazer uma divulgação", disse o delegado.
Fonte: MeioNorte.com