 após ameaçar, por meio das redes sociais, o delegado Matheus Zanatta. O mandado contra o adolescente foi cumprido na cidade de Beneditinos. O jovem enviou ao delegado, por meio do Instagram, a mensagem: “Tu vai morrer, satanás. Tamo formando um plano aqui, satanás”. A Polícia Civil informou ainda que durante o cumprimento do mandado, o menor recebeu a equipe com frieza e mostrou pouca emoção ao ser questionado sobre a ameaça. Ao ser interrogado sobre o motivo da publicação, o adolescente afirmou que “não sabe explicar”. O celular do adolescente foi apreendido e será submetido a análise e extração de dados. Uma motocicleta sem placa, que segundo a polícia, possuía indícios de que era utilizada para prática do grau, também foi apreendida. Atualmente, o delegado Matheus Zanatta tem sido responsável por comandar as operações voltadas para o combate a prática do grau no Piauí. A mãe do adolescente relatou aos policiais que ela já enfrentava dificuldades no relacionamento com o filho e vinha tentando alertá-lo: “Eu já vinha repreendendo ele, mas não ele não me escutava, não imaginava que chegaria a esse ponto”, lamentou. O delegado Roni da Rocha, responsável pelo caso, informou que o adolescente e mãe já foram intimados formalmente para prestar as declarações. “A investigação agora segue para apurar as reais motivações do ato e se houve incentivo por parte de terceiros. A Polícia Civil também alerta os pais sobre a importância do acompanhamento das atividades online dos filhos e do diálogo constante para evitar envolvimento com práticas ilícitas”, alertou. Fonte: cidadeverde.com)
O QUE ACONTECEU
Eles foram afastados dos cargos e proibidos de entrar na Câmara Municipal de Teresina ou manter contato com outros servidores do local. Essas pessoas ocupavam cargos de Assessor Especial da Presidência da Câmara e de assessores parlamentares.
Segundo a Polícia Federal, há indícios de que essas pessoas tinham ligação direta com Tatiana Medeiros e que a campanha eleitoral da vereadora, em 2024, foi financiada com dinheiro vindo de uma facção criminosa chamada “Bonde dos 40”, além de recursos desviados de uma ONG fundada por ela, chamada Vamos Juntos.
Tatiana foi presa no dia 3 de abril, durante a segunda fase da operação. Na ocasião, a PF também prendeu outra pessoa, cumpriu mandados de busca e apreensão e afastou investigados de cargos na Câmara Municipal, na Assembleia Legislativa do Piauí e na Secretaria de Estado da Saúde.
Em nota, a Secretaria de Saúde do Estado informou que não é alvo da operação, mas confirmou que um servidor da pasta foi citado e que está colaborando com a Justiça.
A Justiça Eleitoral determinou também a suspensão das atividades da ONG Vamos Juntos, que está impedida de receber novos recursos. Os investigados afastados não podem voltar aos locais de trabalho nem manter contato com colegas de serviço.
De acordo com a Polícia Federal, as investigações começaram após as eleições de 2024. Os policiais encontraram provas de que Tatiana Medeiros tinha ligação com o “Bonde dos 40”, facção criminosa com atuação violenta no Piauí e no Maranhão. Há suspeitas de que o grupo financiou parte da campanha eleitoral da vereadora.
Essa já é a segunda fase da Operação Escudo Eleitoral. Na primeira, realizada em dezembro de 2024, a Polícia Federal apreendeu R$ 100 mil em espécie na sede da ONG da vereadora.
A reportagem tentou contato com a defesa de Tatiana Medeiros e com a direção da ONG Vamos Juntos, mas não obteve resposta até a última atualização desta matéria.
Fonte: meionews.com
