A falta de medicamentos para tratamento de pessoas assistidas pelo CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), unidade gerida pela Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Campo Maior é motivo de grande preocupação por parte dos pacientes e de seus familiares.
A situação foi exposta na programação jornalística da Rádio Meio Norte de Campo Maior. Segundo a denúncia, estão em falta medicamentos antipsicóticos indispensáveis ao atendimento de rotina, o que pode fazer com que os pacientes atendidos pelo CAPS experimentem crises gravíssimas. A situação atinge várias pessoas que não tem condição de comprar o medicamento fora da rede de atendimento.
O OUTRO LADO (A DIREÇÃO)
A equipe do portal FATO.COM procurou a diretora da Unidade do CAPS em Campo Maior, enfermeira Gleiciane Andrade, que confirmou a falta de alguns tipos de medicamentos. Segundo ela, a Secretaria Municipal de Saúde já iniciou um processo de licitação para comprar medicamentos que deverão reabastecer a farmácia do CAPS.
“O processo licitatório está em andamento e nós acreditamos que até o final de agosto esse problema tenha sido resolvido”, garantiu a diretora.
Para finalizar, Gleiciane Andrade disse que o corpo clínico do CAPS continua atendendo diariamente seus pacientes, buscando evitar e/ou diminuir internações psiquiátricas.
“O CAPS conta com uma equipe composta por 02 (dois) médicos psiquiatras, 02 psicólogos, 02 (duas) enfermeiras, 01 (um) assistente social e 01 (um) educador físico. Mensalmente, nós realizamos cerca de 700 atendimentos”, finalizou.
Equipe que atende no CAPS de Campo Maior.
MATÉRIA/FOTOS: CLETO CAVALCANTE