23 / 11 / 2016 - 10h38
Polícia prende quatro acusados de clonagem de cartões e hackers

A Secretaria de Segurança Publica e Polícia Civil do Piauí, por meio do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO), com o apoio da Polinter  e da Polícia Civil do Estado do Ceará, realizam na manhã desta quarta-feira (23/11), a ‘Operação Phishers’, cujo objetivo é apuração de crimes de furto mediante fraude, por meio de internet, praticados por uma organização criminosa especializada (hackers) neste tipo de ação delituosa, sendo que a organização criminosa também atuava na revenda de veículos na capital vindos do Ceará com restrições judiciais, denominados de veículos "picanha".

Os agentes e delegados do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO) prenderam até o momento Denis Breno Silva Azevedo, Geannyne Rafael Alves Nepomuceno e Ana Joaquina Queiroz Nascimento.

Estão sendo cumpridos em Teresina e na cidade de Fortaleza – CE, mandados de busca e apreensão e mandados de prisão temporária, expedidos pelo Juiz de Direito Dr. Thiago Aleluia Ferreira de Oliveira, da Central de Inquéritos de Teresina. Os presos estão sendo ouvidos pela presidente do inquérito, a delegada Rejane Borges Piauilino.

De acordo com o GREGO, os hackers são acusados de acusados de furtos de cerca de R$ 20 milhões. O secretario Fábio Abreu disse que as operações são uma resposta da polícia para a sociedade e também disse que esses acusados ameaçavam os policiais.

“A resposta é dada através do trabalho porque a partir do momento que pessoas começam a tecer comentários sequer merece uma resposta da nossa parte. A parceria com outros estados é fundamental, nós estamos com essa operação dos hackers que é com o estado do Ceará, estamos com operação em Uruçuí, finalizando aquela quadrilha que tentou o roubo de defensivos agrícolas na cidade, deixando claro que a quadrilha toda é de fora do nosso Estado, mas nós prendemos ontem de madrugada o principal articulador da quadrilha no estado de Goiás e vamos fazer outras prisões próximo a Tocantins e no Maranhão”,  disse.

Segundo ele, os presos da operação Phishing, utilizavam desvios de recursos de contas de pessoas, utilizavam-se de regularizar o que era problema judicial, por isso houve a participação da Polinter nessa ação “Ainda vamos dar prosseguimento a essa operação”, declarou.

“Phishing” é uma forma de fraude em que o atacante tenta apreender informações (credenciais de login ou informações de conta) por meio de e-mail ou mensagens instantâneas, bem como outros canais de comunicação. Normalmente, a vítima recebe uma mensagem que parece ter sido enviada por contato ou organização conhecida. Os phishers utilizam redes sociais e outras fontes para reunir informações básicas sobre as vítimas.

Fonte: Portal MN



28 de Novembro de 2024 05h:49
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