Foto: Meio Norte
De acordo com ele, Thaís é namorada de Francisco Luan de Sena, um dos executores preso na madrugada seguinte ao crime. Ela, no entanto, nega que tenha participação no homicídio e afirma que estava no local do crime a convite do namorado, que tinha reservado uma mesa em uma pizzaria próxima à academia onde o cabo Claudemir praticava exercícios. “
Ela nega veementemente que tenha feito qualquer gesto para informar aos executores da saída do PM da academia. Disse que o namorado, o Luan, a tinha levado até lá para comer uma pizza e que, de repente, ouviu os disparos e o PM caído. Mas não é isso que dizem os outros envolvidos”, explica o delegado Genival Vilela.
O nome de Thaís foi mencionado por Flávio Willame da Silva, preso na tarde de ontem (07), acusado de atirar contra o cabo Claudemir. Em seu depoimento, ele afirma que portava um revólver calibre 38 e que não sabia que a vítima era policial. Ainda, segundo Flávio, Thaís era a responsável por dizer para os executores quem era o alvo.
Em seu depoimento ao delegado Genival, Thaís negou que tivesse conhecimento do fato, mas reconheceu Wesley Marlon Silva, também tido como um dos executores do cabo Claudemir. Wesley foi o primeiro dos sete envolvidos a ser preso e confessou sua participação. Na casa onde ele foi encontrado, a polícia apreendeu três armas de fogo, sendo duas delas usadas no crime contra o PM.
Thaís Monait foi autuada em flagrante, apesar de ter se entregado. O delegado Genival Vilela conta que ela percebeu que não teria como escapar do cerco policial e entrou em contato com a Polícia Militar para combinar de se apresentar. Sua prisão se deu em frente à Maternidade Dona Evangelina Rosa, na presença de policiais do GRECO e do BOPE.
Após prestar depoimento, ela foi encaminhada para um Distrito Policial em Teresina, e os outros seis presos foram levados para a Central de Flagrantes. Todos aguardam, no momento, a audiência de custódia, no qual falarão a um juiz sobre todo o ocorrido.
Com informações O Dia