Mais uma vez o Instituto Médico Legal (IML) é alvo de crítica. Os moradores vizinhos ao prédio continuam reclamando do mau cheiro, vindo dos resíduos que deveriam ser descartados. O problema seria porque a empresa que fazia o descarte do material, lençóis e roupas sujas de sangue, por exemplo, está sem fazer o trabalho por falta de pagamento.
Com frequência o funcionamento do instituto é alvo de reclamações. Em julho deste ano, as geladeiras para conservação dos corpos já haviam parado. Segundo a direção do IML, o mau cheiro seria proveniente os resíduos biológicos dos cadáveres, que precisa ser recolhida por uma empresa especializada.
“A empresa responsável pelo recolhimento dos resíduos biológicos de cadáveres está em torno de 15 a 16 dias sem fazer a coleta, porque segundo ela, a Secretaria de Saúde que é responsável pelos repasses não vem pagando o serviço”, disse o diretor do IML Janiel Guedes.
O IML tem uma unidade de atendimento em Parnaíba, responsável pela região Norte, e outra em Teresina que atende e região Centro/Sul do estado. Com a área tão extensa, apenas três viaturas antigas fazem o atendimento.
“Quando uma viatura tem uma viagem longa, para o Sul do estado, por exemplo, correr um sério risco de a viatura quebrar. A gente constantemente tem que fazer a manutenção desses carros”, afirmou.
A Secretaria de Saúde confirmou o atraso com a empresa responsável pelo descarte do material do IML, mas informou que já negociou o pagamento para essa semana e que nesta quarta-feira (28) a coleta será regularizada.
Fonte: G1 PI