Recentemente o historiador campomaiorense Marcus Paixão concedeu uma entrevista no site de notícias de Campo Maior, referente vários assuntos sobre o livro Ensaio do Norte que deverá ser lançado em março deste ano.
Dentre os conteúdos, o que mais tem repercutido na mídia é o fato de que o historiador teria revelado que os mortos da Batalha do Jenipapo não estaria enterrados ali.
“O cemitério da Batalha é criado com a intenção de ser o cemitério de soldados, dos guerreiros da Batalha do Jenipapo. Muito provavelmente não há ninguém que participou da Batalha sepultado nele. É um cemitério de marketing. Há documentos da câmara de Campo Maior sobre a construção de um obelisco no local para homenagear dos combatentes e não há qualquer menção a cemitério. Há fotos antigas que fotografam o obelisco, no entanto, não mostra nenhuma sepultura. Não posso categorizar, mas levanto essa discussão: se há mortos da Batalha enterrados ali”, comentou em um site.
Os questionamentos sobre as histórias consagradas rapidamente repercutiram nas redes sociais, e causaram ‘reações’ na sociedade campomaiorense.
Advogado e professor, Dr. Augusto Pereira escreveu em sua página e disse que o historiador Marcus Paixão está querendo desmerecer a memória destes heróis anônimos.
“Li uma postagem num site em relação ao questionamento sobre o cemitério na Monumento aos heróis do Jenipapo, acho que o portal e o amigo historiador Marcos Paixão estão equivocados sobre este episódio e querendo desmerecer a memória destes heróis anônimos. Em toda guerra o local de enterrar os mortos e numa vala no mesmo local do conflito, e lá não fugiu a regra, na região que ocorreu a Batalha do Jenipapo não existia nenhum outro cemitério. Os nossos heróis e combatentes estão sim enterrados naquele local, que é um local sagrado não só para nos campomaiorenses e sim para todo o povo brasileiro.
Na nota no Facebook , Marcus Paixão citou alguns esclarecimentos referente o Cemitério do Batalhão e acrescentou que a pesquisa histórica é um trabalho sério e, nada mais justo do que nos aprofundarmos numa temática que é tão cara para todos nós, patriotas e nacionalistas, herdeiros dos heróis do Jenipapo.
Com informações de Campo Maior em Foco, Facebook de Augusto Pereira e Marcus Paixão.
Texto e Foto (Monumento): Romário Valle