Governo amplia vagas para atendimento de dependentes químicos
Na manhã da última terça-feira (31) o Governador Wellington Dias e a vice-governadora, Margarete Coelho, reuniram os secretários de Segurança, Justiça e de Governo, além de representantes do Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Coordenadoria de Enfrentamento às Drogas – CENDrogas. No encontro, que aconteceu no Palácio de Karnak, foram definidas as bases para reforça a parceria com as comunidades terapêuticas em busca da ampliação na oferta de vagas para dependentes químicos.
Wellington Dias comemorou a redução de 6% nos índices de violência no Estado e afirmou que já para 2017 serão ofertadas 600 novas vagas para recuperação de dependentes químicos. O secretário Fábio Abreu afirmou que o Governador age de forma acertada não só para enfrentamento à criminalidade como para combater a superlotação nos presídios.
“Aquele que está envolvido com entorpecentes precisam ser tratados no início para que não se tornem de fato dependentes e caiam no mundo da criminalidade. Passa a ser um tratamento cuja pessoa pode optar. O Judiciário terá acesso a essas vagas e pode indicar o tratamento para que a pessoa que cometeu delito leve e seja viciada em drogas possa ser recuperada em vez de ser punida com restrição de liberdade e piorar a situação”, explicou Fábio Abreu.
“Temos uma vitória importante. Em 2015 e 2016 atingimos pela primeira vez no Piauí acima de mil vagas tanto na área de saúde como nas comunidades terapêuticas, com atendimento gratuito de mais de 1.054 pessoas. Parte é pago pelo Estado e a outra parte pelo cidadão. Sou grato pelas pessoas que contribuem voluntariamente para uma das entidades terapêuticas. Agora, com esta parceria com Judiciário, MP, Defensoria e demais entidades acertamos mais 600 vagas e ampliar novas comunidades credenciadas para chegarmos aos 12 Territórios do Desenvolvimento”, completou Wellington Dias.
Para o Governador é preciso atender as pessoas que cometem crime de menor potencial, mas que esteja vinculado ao consumo de drogas para que em vez de ser mandado para presídio possa fazer o tratamento: “Estudando e trabalhando terá chance muito maior de não entrar no crime”, concluiu.
Fábio Abreu acrescentou que os próprios presídios podem também ter setor específico para recuperar viciados em entorpecentes:
a ideia é o tratamento daqueles que se declaram dependentes. Será feito um laboratório na Major César, onde, ao lado da Secretaria de Justiça, gerenciaremos este espaço para recuperação daqueles que estão no sistema penitenciário”, finalizou o Secretário.