Em 2014, chuvas deixaram famílias alagadas no Bairro Flor do Campo (Foto: Reprodução)

Nem tudo é festa com a chegada do período de chuva no nordeste do Brasil. Junto com ela aparecem também problemas como ruas alagadas, famílias desabrigadas e zonas de riscos em alerta para alagamento, deslizamento de terra e doenças que se proliferam com o acumulo de água.

Em Campo Maior, a Defesa Civil mapeou um total de 480 residências, em nove bairros (Flores, parte do centro, Lourdes, Califórnia, Cariri, Matadouro, Santa Cruz, Vila Papi, Paulo VI), que estão localizadas em locais de risco para alagamento. O crescimento no volume de chuvas das últimas semanas e o aumento no nível de rios que cortam a cidade tem deixado o órgão em estado de alerta.

As chuvas desse ano devem ser 20% mais intensas que as do ano passado. “Nós temos 480 casas construídas em locais inadequados em Campo Maior. E para esse ano as chuvas devem ter volume 20% maior que os anos anteriores. Esse período de chuva nos deixa alerta para atuar em casos que necessitem de atenção especial”, diz o Superintendente da Defesa Civil em Campo Maior Edilson da Vargem.

O superintende explica que todas as famílias que estão em locais de risco ganharam casas me conjuntos habitacionais, mas retornaram aos locais. “A gente atua na remoção desse pessoal. Só que eles não quiseram sair da área de risco. Muitos ganharam casa e venderam e outros nem quiseram casa. Os conjuntos da Amor, Adefac, Renascer, Parque Estrela foram feitos para tirar essas pessoas da área de risco”.  

Edilson da Vargem garante que as famílias que necessitarem de ajuda terão apoio de serviços sociais do município. “Nós temos a equipe da Defesa Civil que em período críticos vai lá, ver como está a casa e tira essa família através do Aluguel Social, em parceria com a Secretaria de Assistência Social, para colocar essas famílias em local seguro”, finaliza.

Redação Portal Fato