Com a aproximação do feriado de Semana Santa e com a alta temporada de visitas aos locais de banho em todo o Piauí, alguns cuidados tornam-se necessários para evitar afogamentos. O Portal Fato entrevistou o capitão dos bombeiros, William Bogéa que fez alertas importantes. Há um crescimento de mais de 50% deste tipo de ocorrência apenas de 2022 a 2023, segundo o corpo de bombeiros.
O militar enfatiza que ao presenciar um afogamento jamais deve ser feita uma aproximação da vítima. “Se você não tem a expertise suficiente e a técnica pra fazer um resgate de um afogado nunca se aproxime dela. Procure qualquer material flutuante, - uma caixa de isopor, uma pet-, e dê pra ela sem tocar nela”, explica o capitão.
Diante do último afogamento fatal na Barragem do Surubim em Campo Maior, no último sábado (23.03). “Evitem bebida alcóolica, é um risco muito grande. Evitem também pular dentro d´água com a famosa ‘tainha’. A maioria dos afogamentos se dá por lesão cervical nesse caso. Geralmente bate com a cabeça, fica tetraplégico, chega a desmaiar debaixo d’água e acaba se afogando. Nem todo afogamento, porém, acontece com água. Existe o afogamento a seco, onde a pessoa não aspira água, mas desmaia e fica sem respirar”, esclarece.
Fernando Miranda, que trouxe para Campo Maior o Preparatório para Brigadistas, frisa que, neste primeiro momento, os profissionais estão sendo capacitados para a prevenção e combate a incêndios. Há, contudo, planos para trazer futuramente um curso para situações de afogamento.
O preparatório ocorre no campus do IFPI de Campo Maior entre os dias 25 e 27 de março.
