11 / 06 / 2015 - 08h43
Relatório mostra queda nos investimentos do Piauí em 2015

O relatório de gestão financeira do Estado divulgado esta semana na Assembleia Legislativa dio Piauí (Alepi) mostra queda dos investimentos do Piauí. Nos primeiros 4 meses destes ano, o Estado arrecadou cerca de R$ 2,3 bilhões, 6,7% a mais do que no mesmo período do ano passado. Uma variação pequena perto do aumento das despesas. Só gastos com pessoal devem chegar a R$ 3 bilhões ao final deste ano, o que está forçando o governo cortar gastos e reduzir reajustes prometidos no ano passado.

"Nós tinhamos agora em maio sete categorias que tinham impacto previsto em lei. Dessas, já avançamos bastante e estamos com entendimentos a serem fechados com a Uespi e policiais civis", afirmou o secretário de administração Franzé Silva.

Segundo o relatório, o governo reduziu despesas em alguns setores, como saúde e educação. Na área da saúde, a Constituição prevê que 12% das receitas sejam investidos. Nos primeiro quadrimestre, o investimento foi de 10,87%. Na educação, o limite minimo para se investir é de 25%, mas nos primeiros meses de 2015 foram 20,9%.

"Nós estamos no primeiro quadrimestre bem melhor do que nos quadrimestres dos anos anteriores. Eu tenho um limite constitucional de 12% com gastos em saúde e de 25% com a educação. Se você for contabilizar aquilo que foi empenhado em abril e já pago em maio, eu já bati essa meta no primeiro quadrimestre. Resta manter isso no segundo e no terceiro quadrimestre", afirmou o secretário de Fazenda Rafael Fonteles.

A política de contenção de gastos do governo federal também atrapalhou os investimentos no Piauí. Houve redução nas operações de crédito e, por causa disso, o Estado teve que conter obras.

"Como o Estado no início do ano estava no Cauc, estava com a LRF comprometida, esses recursos não saíram na velocidade desejada no primeiro quadrimestre, coisa que pode ser completamente diferente nesse segundo quadrimestre, principalmente se a operação do Pró Desenvolvimento II do Banco do Brasil for liberada no Ministério da Fazenda. Essa é a grande luta do governador para que as obras sejam retomadas e novas obras sejam iniciadas", explica o secretário.

Os números são positivos quando o assunto é o pagamento de dívidas. O superávit primário cresceu 300%. "Temos que aproveitar esse ano de crise para fazer o dever de casa e melhorar os números para quando essa situação de crise passar termos um Estado enxuto, com boa capacidade de endividamento e novas operações de crédito para gerar dias melhores", finalizou o secretário.

Fonte: cidadeverde.com



26 de Abril de 2024 17h:47
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